sábado, 20 de outubro de 2012

Último capítulo de "Avenida Brasil" paralisa o País

 
O Brasil parou na noite desta sexta-feira para assistir ao capítulo final da telenovela "Avenida Brasil", que com uma mistura de humor, drama e futebol retratou a ascensão da classe emergente.
Bares e restaurantes disputaram clientes com promoções anunciadas durante toda a semana que tinham como gancho principal a transmissão da novela da "Rede Globo" em telões montados especialmente para a ocasião.
Em muitos locais de São Paulo e Rio de Janeiro, as ruas habitualmente cheias de automóveis e pessoas ficaram vazias, como se fosse uma final de Copa do Mundo.
Em Salvador, a Justiça impediu que um comício do candidato do PT à Prefeitura da cidade, que contou com a participação da presidente Dilma Rousseff, exibisse em telões o capítulo final da novela para que não fosse usada para atrair eleitores.
Em outro comício do PT, na cidade de Santo André, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva disse que terminaria seu discurso antes da hora "para que os homens e as mulheres possam ir para casa ajudar o Tufão, que foi sequestrado".
Em São Paulo, a propaganda eleitoral do candidato José Serra (PSDB), que disputará em 28 de outubro o segundo turno do pleito contra o petista Fernando Haddad, incluiu nesta sexta-feira a inserção de uma eleitora que perguntava "Quem matou a Max?", um dos enigmas do final da novela.
O Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS) calculou que o consumo de energia no horário de "Avenida Brasil" aumentaria 5% e por isso dispôs um plano operacional para solucionar qualquer emergência.
Fenômeno de audiência, a novela registrou uma média de 49 pontos, equivalente a 69% dos televisores ligados nos lares em que o Ibope fez medições.
Em termos econômicos, o drama gerou grandes lucros à "Rede Globo", que no capítulo final contou com 500 anunciantes nas 122 estações da emissora em todo o país.
Alguns deles, que exibiram suas marcas dentro da própria trama, pagaram até R$ 1,8 milhão para aparecer no aguardado capítulo final, de acordo com a revista "Época Negócios". EFE
 
 
Fonte: Terra

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