sábado, 13 de julho de 2013

Jornada Mundial da Juventude reúne esquema de segurança especial


A Jornada Mundial da Juventude, que acontece de 23 a 28 de julho, vai reunir no Rio de Janeiro o maior e mais complexo esquema de segurança já montado para a realização de um evento no estado. Ao longo de toda a jornada, 20 mil homens estarão de prontidão. Destes, dez mil são das Forças Armadas. Mais de 1,5 milhão de pessoas devem particpar do evento.
O esquema de segurança vai ser coordenado por uma Secretaria de Grandes Eventos. Por causa das manifestações das últimas semanas, o efetivo aumentou. Policiais militares, federais e civis terão apoio do Exército, Aeronáutica e Marinha.

Em Guaratiba, as ações serão comandadas pelas Forças Armadas. “Nós vamos atuar no total da operação com cerca de 10 mil homens e especificamente em Guaratiba cerca de 7 mil militares fazendo controle de acesso, de pessoas, de veículos”, diz o coordenador de defesa de área da JMJ,  general José Alberto da Costa Abreu.

No palco onde o papa vai estar, ficarão 400 homens à paisana. Haverá monitoramento aéreo e por terra, com pontos de bloqueio e controle de acesso há quatro quilômetros de distância.
“É impossível, por exemplo, revistar as pessoas, o controle que tem que ser feito é de percepção de riscos, evitar um afastamento maior de grupos de manifestantes por motivações diversas chegue até o local para tumultuar o evento e serão afastados”, explica o general.
Mas a Jornada Mundial é um desafio não apenas no setor de segurança. É preciso cuidar da hospedagem e alimentação dos peregrinos, garantir a mobilidade nas estradas de acesso ao Rio e dentro da cidade. Uma operação que exige tecnologia para armazenar e organizar todas as informações. Para isso foi criado o Centro de Gestão Integrada de Riscos, que monitora todos os dados da jornada 24 horas por dia com gráficos e mapas.
O centro vai ter ‘olhos’ espalhados em milhares de voluntários pelas ruas do Rio. Eles vão registrar o que estiver acontecendo na cidade e em tempo real as imagens vão estar no local, disponíveis para toda a equipe. As imagens vão ser analisadas e poderão ajudar na tomada de decisões. Isso graças a um aplicativo criado para smartphones. O voluntário informa a ocorrência, fotografa e envia para o centro.
“É necessário coordenação entre os setores e agências, por exemplo de transporte público, de mobilidade urbana, de agências de segurança, que precisam das informações produzidas pelo centro para que eles possam fazer um planejamento adequado das ações durante o evento”, diz o gerente de projetos, Cássio Alexandre Ramos.
Fonte: G1

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