sábado, 11 de julho de 2015

Governo abre 2,2 mil vagas de medicina em instituições privadas

Foto: Reprodução

Da Agência Brasil

O Ministério da Saúde e o Ministério da Educação anunciaram nesta sexta-feira (10), a abertura de 2.290 vagas distribuídas em 36 novos cursos de medicina de instituições privadas.
A expansão de vagas no setor integra o Programa Mais Médicos, que selecionou 39 municípios em dez estados, considerados prioritários para o processo.

O prazo para que os cursos estejam em funcionamento varia de três a 18 meses e será monitorado pelo Ministério da Educação.
A seleção dos projetos enviados pelos municípios foi feita por meio de editais de chamamento público de ampla concorrência.
As propostas foram avaliadas por uma comissão de especialistas, médicos e professores de medicina, entre outros.
A análise levou em consideração a capacidade econômico-financeira e a regularidade jurídica e fiscal da instituição mantenedora, além do histórico da mantenedora e a proposta do curso de graduação em medicina.
“Seguimos critérios técnicos e que obedecem às mesmas medidas que orientam a abertura de cursos na rede privada”, informou o professor e reitor da Universidade Federal do Ceará, Henry de Holanda Campos. “É uma unificação que se tenta imprimir nesse processo de expansão, com o mesmo rigor e o mesmo processo de acompanhamento para ambos os segmentos, público e privado”, disse.
A comissão analisou ainda o projeto pedagógico de cada curso, o corpo docente, a infraestrutura e o plano de implantação da residência médica.
“Todas as propostas selecionadas passaram por esse crivo. Há uma garantia da sustentabilidade desse projeto”, garantiu a secretária de Regulação e Supervisão da Educação Superior, Marta Abramo.
O ministro da Educação, Renato Janine, lembrou que, com os números anunciados nesta sexta, o governo totaliza a abertura de cerca de 7,6 mil vagas de medicina até 2016 – 5.306 já haviam sido autorizadas pela pasta em instituições públicas e particulares.
A estratégia, segundo ele, deve contribuir para levar atendimento médico ao interior do país. “As capitais sempre tiveram mais vagas do que os municípios do interior, respondendo por mais da metade das vagas. O avanço no interior e fundamental”.

Fonte: Mossoró Hoje 

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