quarta-feira, 3 de agosto de 2016

Décima atleta mais rica do mundo vence o medo do Brasil

Minas Panagiotakis/Getty

A tenista canadense Eugenie Bouchard pensou muito, refletiu e decidiu ter coragem de enfrentar as nebulosas informações sobre o vírus da Zika e vir aos Jogos do Rio de Janeiro. Agora, é aproveitar sem neura a Olimpíada e curtir o que acha ser o melhor nela: o ambiente e a integração que marcam o espírito olímpico.

“É uma atmosfera incrível, posso sentir todos aqui bem animados. Só quero ter boas experiências, dar o meu melhor, honrar meu país e deixá-los orgulhosos”, falou ao UOL Esporte, logo em sua chegada à Vila Olímpica.

Ela teve muito receio de vir ao Rio e fez certo suspense pra sua decisão pelo receio da Zika. Declarou, no período de decisão, que temia muito por sua saúde e "dos futuros bebês que pretendia ter". Mas, agora que está de decisão tomada, diz que não há nada de pensamento no assunto. “Levei muito tempo para tomar decisão, e muito se falou sobre isso. Mas estou tomando as precauções, sendo muito cuidadosa e até agora está tudo bem.”

Aos 22 anos, ela já tem status de grande estrela em seu país e é um fenômeno de marketing. O jeito expansivo, seu carisma e carreira promissora fizeram com que se transformasse em uma grande aposta como garota-propaganda de marcas gigantes como a Coca Cola. Vive em Miami Beach e passou a apostar na vida empreendedora, paralelamente ao esporte. Possui rede de restaurantes e marca própria de vodca e perfumes.

Por tudo isso, Bouchard é a 10ª esportista do sexo feminino mais bem paga do mundo, segundo a edição deste ano da revista Forbes, mesmo que não tenha tido resultados tão promissores nos últimos tempos (é atualmente a 42ª do ranking mundial). Somados resultados no esporte, patrocínios e ganhos com imagem, a canadense faturou US$ 6,2 milhões entre junho de 2015 e junho de 2016. Foi capa da revista People with Money, que estimou seu patrimônio em US$ 275 milhões.

Apesar de estar acostumada ao luxo da turnê do tênis e de viagens, Bouchard fez questão de se hospedar na Vila Olímpica ao invés de ficar em um hotel. Logo no primeiro dia, se reuniu com a delegação de seu país na apresentação oficial na Vila. Não viu nada de errado até agora no local, não tendo nada a reclamar.  

“É minha primeira Olimpíada e decidi ficar na Vila porque queria sentir o clima. Aqui é bem perto do centro de tênis. Amo o que faço nessa vida. Não posso reclamar e sou uma pessoa sortuda de poder viajar o mundo, conhecer lugares incríveis e ter experiência de participar de eventos como esse que vivencio no Rio. No fim do dia, amo o que faço. Os sacrifícios valem a pena”, declarou.

Fonte: Uol 

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